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terça-feira, 25 de maio de 2010

Vida sintética, Célula sintética ou DNA sintético? O que foi criado? Criado?


QUANDO eu era Jovem e ouvia como Explicações evolucionistas Meu professor de biologia de fazer 2 º grau, Certa Vez o questionei se o Homem Vida criar Podia Realmente. Perguntei se o Homem PROVAR Tinha conseguido a Vida da Origem e argumentei que A Única Explicação Para a Vida era UM Deus Criador.

Sua resposta perturbado Deixou-me! Ele respondeu de forma categórica que sim, Que um Cientista chamado Stanley Miller em 1952 como fabricar Havia conseguido Condições primitiva da Terra e aminoácidos sintetizado. Ninguém uallll nd turma Sabia o Que ERAM aminoácidos e fizeram Todos ". Eu me calei sem Argumento e fiquei desconcertado. Saindo dali, decidi Estudar e tão DEPOIS de uma longa jornada Que entendre fui O Que Tinha Feito Miller Nem era Não Perto de vida! Era Como se eu Tivesse perguntado se Meu professora Já Tinha ido uma lua e Ele Tivesse respondido: "É claro, sei Que Usam Parafusos foguetes e eu Tenho ALGUNS deles. Bem, Na Verdade Descobri Meu professor Que Não havia Sido Muito honesto comigo. Cinco Uns anos Depois, lendo Muito, entendre fui Que A própria Experiência de Miller era tremendamente questionada Mesmo Pelos Cientistas Religiosos e dificuldades Não Apresentava inúmeras.

Lendo Semana ESSA Jornal, de repente Aquela MESMA sensação de triunfalismo naturalista das aulas de biologia do Meu 2 º grau me Veio à Mente. Anunciado No dia 20 de maio Último e causando Uma avalanche não jornalismo científico No dia 21, um Façanha que Cientista Norte Americano Craig Venter, ajudou Que um seqüenciar o DNA Humano e de SUA conseguiram sintetizar Equipe o genoma de bactéria e introduzi-Uma lo NUMA Célula Que estava sem material genético e AO receber o implante Passou a reproduzir-se, gerando Em suas réplicas.


Qual É O OBJETIVO DA EXPERIÊNCIA?

Segundo o Jornal Zero Hora de 21 de maio, a Idéia É programados desenvolver micro-Organismos parágrafo Funções Específicas ATSI Como absorver Dióxido de carbono, um DESPOLUIR água, Produzir Combustíveis biológicos e uma acentuação Produção de Vacinas.


Quais as Implicações?

Craing Foi acusado de brincar de 'Deus', OS debates afloraram éticos bio. O debate Velho Entre o ateísmo darwinista EO criacionismo Bíblico incendiou-se. Seria o Homem Capaz de criar a Vida assim Deus como? Se para Capaz, o Criador EXISTE OU É Necessário? Um amplo Comércio PoDE Ser explorado Por Trás da patente Desta Descoberta, o Que PoDE Produzir Novos remédios e Descobertas, OU Até doenças novas. O Risco vale uma pena?

O presidente dos EUA, Barack Obama se manifestou pedindo Estudos Sobre o assunto uma comissão de ética biológica da Casa Branca, soluço o Argumento de Que o Assunto Trás preocupações, embora tenha Não Identificado Quais São elas[1]. Já o Vaticano Foi cauteloso em SUAS DECLARAÇÕES:

"Se a USADA Bem o Pará, patologias Tratar Pará, tão Podemos Ser um favor. Se mostrar-se inútil ... Para a Dignidade da Pessoa, então Nosso Julgamento mudara", Disse o Monsenhor Rino Fisichella, a bioética em principal Autoridade do Vaticano. "Para Olhamos uma ciência com grande Interesse Pensamos. Mas, acima de tudo, não DEVE Significado Que Ser dado a Vida", Disse Fisichella, chefia Que uma Academia Pontifícia da Vida. O cardeal italiano Angelo Bagnasco, Disse Que uma invenção "um E mais inteligência da sinal, o dom de Deus Para a Criação da Compreensão e parágrafo Melhor Poder governá-la. Por outro lado, a inteligência Nunca PoDE vir" Responsabilidade sem, ja o bispo Domenico Mogayero Foi enfático "Nunca se devem Esquecer Que de tão EXISTE UM Criador:" Deus. Também Mogavero Disse Que é perigoso Que uma Tecnologia em Caia Mãos erradas[2].


Fazer conseguiram Mas afinal, o Que OS Cientistas? Vida Criaram?

Pessoas formam como interpretam como Informação Conforme os paradigmas Tem que e que. Os paradigmas por sua vez o São Resultado das Informações e Experiência temos que. Como Nenhum de NÓS PoDE Realmente verificar o Que Craing e Sua Equipe fez, dependemos daquilo Que nsa É Informado Pela mídia. Toda uma Informação Que temos e Uma Questão de honestidade das fontes e fé de Nossa parte naquilo Que É divulgado. O próprio Jornalista por sua vez PoDE Ser Influenciado Consciente OU inconscientemente Pelos Conceitos filosóficos Que adquiriu Ao longo de Sua Vida. Veja Por exemplo ALGUMAS Diferenças nd de forma Reportar ESTA Experiência inédita:

O Estadão anunciou uma Criação de Vida sintética, de Uma Célula sintética Como também um Chamou o autor da Descoberta Craig Venter;

"ESTA É A primeira Célula sintética Já Feita, e NOS Chamamos de uma sintética PORQUE ELA É TOTALMENTE cromossomo sintético derivada de um, com Feito Quatro Garrafas de Produtos Químicos e sintetizador UM, a Partir de Informação em Nosso computador "[3].

Com DECLARAÇÃO Nesta base, outras mídias Como a Folha, BBC Brasil, Globo e anunciaram Como em outros Célula sintética. Outros chegaram Até a anunciar a Vida da Criação artificial Tal Como o portal Exame da Abril[4]. Mas será que ISTO Ocorreu Foi Exatamente o quê? Cientistas conseguiram Vida Produzir?

ALGUNS Meios de Comunicação Foram manchetes Mais cautelosos em SUAS e anunciaram "Façanha Científica - A Caminho da Vida artificial - Pesquisadores anunciaram Que Norte-Americanos, Pela primeira vez, produziram Uma Célula Controlada Por genoma artificial"[5]. Note Que Neste enunciado Já Não se conclui Que OS Vida Cientistas criaram, e sim, eh Que fizeram eles genoma sintético injetado Que NUMA Célula fez ELA se reproduzir conforme as orientacoes do genoma, Que Não É algo vivo em si, Mas Apenas o Código de Combinações dos cromossomos, por sua vez Que São Compostos do DNA, Que Nada E mais do Que um com ácido Quatro Combinações de substancias identificadas Pelas siglas A, T, C e G.

Este Código É USADO Por outras dezenas de 'Máquinas microscópicas biológicas "Outras parágrafo células e fabricar No caso Nosso, n comandar A construção de Nosso Corpo. O Que Craig Venter fez Foi seqüenciar o DNA de bactéria Uma mycoides (Mycoplasma), DEPOIS DE UM software combinou Computador 1 Milhão de ALGUMAS químicas 'letras' com Alterações não genoma original n diferenciá-lo dos Outros Caso uma Experiência Desse Certo. Só ESTA fase da Experiência Já e Uma Grande Prova de design inteligente, POIs Mesmo o Homem inteligente Precisou de Uma Máquina Que Aumentou SUA Capacidade de plano Seu AIS. O Processo Não Foi fortuito e ocasional Selvagens Condições reproduzindo, Mas planejado cuidadosamente e Feito Ao longo de 15 anos de testes e investidos R $ 73,4 Milhões.

Decifrado o DNA e copiado Foi fabricado em laboratório conforme orientacoes como fazer Computador Usando OS Elementos químicos pré selecionados. Isto É O Que Chamamos de DNA sintético, PORQUE É UM Código químico Feito Por Uma Máquina em laboratório. O DNA sintético Foi transferindo n Uma Célula da bactéria Mycoplasma capricolum Onde o DNA extirpado fóruns. Este recebeu um transplante Célula 'de DNA e Passou a fabricar cópias de si MESMA conforme as orientacoes do DNA implantado.

Numa Comparação Talvez grosseira, Mas Que sirva Para ilustrar Podemos imaginário A célula sintética Como UM sintético Órgão. UM Teria médico Criado Vida, DEPOIS DE UM Coração fabricar e transplanta-lo um paciente UM e então reanimá-lo? qualquer Órgão ou Outro? A resposta honesta e não. A Experiência e fascinante, pode Ser util, Mas não é Vida criar!

O oficial Jornal do Vaticano L'Osservatore Romano Tentou de forma peculiarmente reduzir Interessante como especulações e LeVar o Senso Comum um trocadilho O Que Realmente Aconteceu.

"Trata-se de "um Trabalho de Engenharia genética de alto nível", mas "na realidade, a Vida Não Foi criada", então "Houve uma hum em Substituição de Motores SEUS", Afirmou o médico em seu artigo. Além das Mais proclamações e das manchetes, UM Foi conseguido Resultado Interessante Que Aplicações ter PoDE e Regras, com Acontece Como Tudo O Que Toca o Coração da vida "[6]

O Jornal Zero Hora cita o próprio Craig Vender Diz que:

"Não criamos Vida fazer nada - Vender ressaltou. sintético O termo 'refere-se AO Fato de ter Sido o genoma em laboratório montado, Mas de Todos os ingredientes de São Naturais "..

Vida criaram Se Não fazer nada, vida criaram não. Pois é isso Que o criacionismo argumenta, provém Vida de vida! Não Foi pego uma Matéria inanimada e Ser vivo UM fabricado anteriormente desconhecido, O Que Fazer Craig Vender CONSEGUIU UM É fabricar Componente da Célula Viva Criado e Fazer Organismo UM funcionar Já Composto e de Outras organelas celulares com interação complexa membrana celular Como tal, e mitocôndrios ribossomos. É isso maravilhoso sem sentido da Dificuldade Diante da Complexidade do DNA de bactéria Uma simples e Pelo Fato de Que o DNA sintetizado possibilitou uma Replicação automática, Mas Ainda Não É definitivamente criar vida!

Na Verdade o DNA sintetizado Por Nem Craig e Uma invenção, Mas Apenas uma copia daquilo Que Já existia nd Natureza. Quem copiou Quem Criou e? IstoÉ na verdade, Não É Muita Novidade, POIs ribossomos Já haviam sintetizados Sido[7]. Mas sintetizar organelas Não Prova em nada Como ESTAS Estruturas Que São verdadeiras Máquinas evoluíram microscópicas AO tempo e integraram Mesmo se, pois uma Célula e Uma Unidade de complexidade irredutível[8].

Ainda existem muitas Dificuldades para sintetizar Realmente Uma Célula, Tais Como criar Uma membrana celular Que Permite, de forma dinâmica um entrada do Que saida bis É bom fazer 'lixo' e Formar o complexo Sistema celular de Relacionamento das organelas. Um Interessante Documentário do History Channel Avalia A célula viva e Nem argumenta que se Quer Entendemos Direito a Diferença Entre Vida e Não Vida. Apesar de Ser evolucionista, o Documentário chama uma Célula de complexa, de microcosmo e Ninguém Admite que SABE Exatamente Como Moléculas Orgânicas São células vivas transformadas em[9].

Para criar a Vida, precisaria se como Pegar Todas químicas Peças e junta-las de forma Uma metabolismo produzindo original, membrana celular e reprodução. O Problema da Origem da Vida Não É Como saber Uma Célula funciona OU Fazer Uma funcionar Célula, O PROBLEMA É entendre e Que Fazer com o inanimado torne-se vivo, Desenvolvendo Aquilo Que Chamamos de reprodução, membrana celular e metabolismo.

A experiência de Craig Venter Não Vida Prova da Origem, Evolução OU SUA Nem qualquer aspecto anti-criacionista. Na Verdade tão Apresenta Que É necessaria Muita inteligência imitar para e funcionar Fazer a Vida. O Que Foi Craig CONSEGUIU PROVAR Que Criou Alguém Também Complexidade tal No mundo natural e nada Que Não É Fácil copiar e reproduzir. O Jornal Zero Hora Chegou uma mencionar uma nota de Julian Savulescu professor de ética de Oxford nd revista New Scientist comentou Algo Que Muito Próximo do design inteligente, "O trabalho de Venter Coloca o NUMA POSIÇÃO Próxima um Deus: a Criação de Vida Que Poderia Nunca ter existido Naturalmente ". Mas na Verdade Sobre uma notícia Célula sintética e Uma Meia Verdade, Dizer Que tipo provou CONSEGUIU Miller uma Origem da Vida espontânea.

Especialista O Willian comentou Dembski: "A retórica é interessante. UM eles fizeram Que foi enfiar O genoma sintético Dentro de Uma Célula Não sintética. No entanto, eles falharam AO Falar de "síntese de Célula bacteriana. De fato, Uma manchete diz: "A primeira Célula sintética Auto-Replicante. ISTO enganador é. Se Alguma Coisa vai servi sintética de Chamada ", nao um desvio totalidade Dessa Coisa Ser sintetizada, e Não Apenas uma parcela Minúscula Da mesma? E não Sabemos Que ESSA Célula evidencia projeto e, em Caso afirmativo, Por que haveriam Não como células Que Não Foram tocadas Pela Synthetic Genomics Fazer o mesmo, ou seja, implicar projeto? "[10]

Conforme provou o criacionista Pasteur, provém Vida de vida! Se Alguma Coisa Foi criada, Criador UM exigiu. Criado? Criador? o quê? Quem?

Primeira célula com DNA semi-sintético causa reações do governo dos EUA e da igreja

O anúncio da criação de uma célula de bactéria com genoma artificial pela equipe de cientistas do instituto fundado pelo biólogo Craig Venter provocou reações diversas do governo dos Estados Unidos (EUA) e de representantes da Igreja Católica. Para a ciência, a descoberta dos norte-americanos significou um avanço com múltiplas aplicações potenciais, que deve permitir a compreensão dos mecanismos da vida. Por outro lado, autoridades católicas italianas expressaram perplexidade e preocupação diante do fato.

O presidente Barack Obama pediu que conselheiros especializados em biotecnologia do país façam uma análise detalhada das implicações da tecnologia. Segundo Obama, a Comissão Presidencial para o Estudo de Questões Bioéticas deve considerar o potencial médico, ambiental, de segurança e outros benefícios desse campo de pesquisa, assim como seus riscos potenciais.

O estudo da primeira célula sintética foi divulgado na revista especializada Science pelos cientistas do J. Craig Venter Institute (JCVI), na quinta-feira. Ontem, o bispo Domenico Mogavero, presidente da Comissão para Assuntos Jurídicos da Conferência Episcopal Italiana, classificou a pesquisa como um “devastador salto ao desconhecido”. “O homem vem de Deus, mas não é Deus. Ele é humano e tem a possibilidade de dar a vida procriando, e não construindo-a artificialmente”, acrescentou, em entrevista ao jornal italiano La Stampa. Em seu discurso, o religioso se referiu às inúmeras aplicações do novo método, entre eles, a produção de organismos artificiais, no futuro.

Por outro lado, o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, foi bastante prudente ao falar sobre o assunto. “É preciso esperar para sabermos mais sobre essa descoberta”, afirmou. O monsenhor Rino Fischella, principal bioeticista do Vaticano, também foi mais prudente: “É uma grande descoberta científica. Agora temos de entender como ela será implementada no futuro”.

Consulta
Questionado sobre a possibilidade de estar “brincando de Deus”, Venter disse que a afirmação tem sido um clichê toda vez que uma descoberta do tipo é divulgada. O cientista enfatizou ainda que o estudo não criou a vida do zero, mas a partir de uma outra já existente, por meio de um DNA artificial, que reprogramou as células.

De acordo com as declarações do biólogo, inúmeros especialistas na área de ética foram consultados pela equipe antes que o trabalho fosse iniciado. Ainda segundo ele, o próprio governo norte-americano foi informado do conteúdo do estudo, devido às implicações de segurança, já que a técnica poderia ser usada para sintetizar armas biológicas.

No entendimento do presidente Barack Obama, a comissão presidencial que discutirá a criação da célula com genoma artificial deve formular recomendações. O intuito, segundo ele, é “garantir que os Estados Unidos colham os benefícios dessa área científica enquanto identificam os limites éticos e diminuem os riscos”. O grupo formado pelo presidente deve se reunir para uma primeira audiência já na próxima semana.

As reações já eram esperadas por Venter. Ele declarou que ele e a equipe se envolveram por completo no estudo, porém, o foco também estava no direcionamento correto da invenção. “Esperamos ansiosos pelas revisões do trabalho e constante diálogo sobre as importantes aplicações desse trabalho”, afirmou na ocasião da divulgação do estudo.

Múltiplas aplicações
O anúncio da célula com genoma artificial repercutiu imediatamente no meio científico. Para o professor de bioética da Universidade da Pensilvânia Arthur Caplan, o homem de fato está tentando reformar a natureza, mas ele não vê nenhum problema ético nisso. “Não existe nenhum limite dizendo que o homem pode domesticar animais ou alterar geneticamente sementes, mas não pode sintetizar micróbios”, afirma em entrevista por e-mail ao Correio. Caplan diz que existe o perigo de a técnica fugir de controle. “Precisamos regulamentá-la e levá-la a sério, pois os benefícios podem ser enormes.”

De acordo com Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), o procedimento pode ajudar a ciência na produção de bactérias úteis, como aquelas empregadas na fabricação de vacinas ou mesmo na digestão de petróleo. Sobre a questão ética, Mayana relembra o episódio da ovelha Dolly — o primeiro clone de um mamífero, apresentado em 1997. “Nesse período houve uma grande discussão em torno da ética, mas as pessoas se acalmaram. Não temos o poder de criar ou fazer qualquer coisa no mundo. Estamos muito mais limitados do que se imagina.”

Esclarecimentos
Para que não haja alarmes desnecessários, Mayana acha importante esclarecer o público leigo. “Na verdade, os pesquisadores transformaram uma célula viva em outra célula. O que foi colocado de diferente é o genoma. O certo, então, é falarmos em uma célula programada”, explica. Para o chefe da disciplina de microbiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcelo Briones, a importância desse trabalho é inicialmente técnica, pois mostra “como fazer”. “Há uma grande diferença entre biologia sintética e vida artificial. A longo prazo, várias são as possibilidades existentes, inclusive, de desenharmos um organismo do jeito que quisermos.”

Segundo Gonçalo Pereira, do Laboratório de Genômica Funcional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fazer com que uma célula funcione não é algo fácil. “Uma analogia para explicar o fato seria a fabricação de um carro. Os cientistas norte-americanos, na verdade, produziram um motor com várias partes novas, porém, ainda não sabem como fazer todo o resto”, diz. Por outro lado, segundo ele, não há dúvidas de que a biologia sintética dará origem a organismos novos ou modificados, que serão responsáveis por elementos ainda não criados pela natureza.

Medicina: Notícias do mundo científico

O período mais perigoso para a constituição de uma pessoa é a gravidez. Neurological symptoms such s Alzheimer, Parkinson, epilepsy, or autism are the results of bad pregnancy environment and the kinds of pills used. Os sintomas neurológicos como Alzheimer, Parkinson, epilepsia, autismo ou os resultados de gravidez mau ambiente e os tipos de comprimidos utilizados. For example, 10% of US pregnant women are on Prosac and so many varieties of tranquilizers that no serious medical research are conducted on consequences to the foetus. Por exemplo, 10% das mulheres grávidas em E.U. Prosac e tantas variedades de tranqüilizantes que nenhuma investigação séria médicos são realizados sobre as consequências para o feto.

Apparently, most neurological illnesses are due to benign and precocious brain malfunctions of the new born during pregnancy period. Aparentemente, a maioria das doenças neurológicas são devido a mau funcionamento cerebral benigno e precoce do recém-nascido durante o período de gravidez. For example, if you insert human gene of the “double cortex” syndrom in the embryonic brain of a mouse then the brain of the mouse will develop this ailment. Por exemplo, se você inserir gene humano do córtex "double" síndrome no cérebro de embriões de rato, em seguida, o cérebro do rato irá desenvolver esta doença. The neurons remained in an immature state and firing slow current for longer duration than normal neurons. Os neurônios permaneceu em um estado imaturo e queima lenta corrente de duração mais longa do que os neurônios normal.

A neuron that fails to follow the genetic program that guides its migrations and its connections during development will keep traces of its immature state at adulthood. Um neurônio que não consegue acompanhar o programa genético que orienta suas migrações e suas conexões durante o desenvolvimento irá manter os traços de seu estado de imaturidade na idade adulta. In general, mechanisms of neurological symptoms begin early on but are not observed or discovered except twenty years later. Em geral, os mecanismos de sintomas neurológicos começar cedo, mas não são observados ou descobertos, exceto vinte anos depois.

Brain is constituted of millions of neurons and you think that the malfunction of a single neuron could not have any major impact. Cérebro é constituído de milhões de neurônios e você acha que o mau funcionamento de um único neurônio não poderia ter qualquer impacto significativo. Wrong. Errado. You insert a gene in a particular neuron and you obtain the corresponding behavior. Você inserir um gene em um neurônio particular e de obter o comportamento correspondente. Within a couple of years it will be possible to discriminate dozens of particular neurons with specific functions using cerebral imaging. Dentro de alguns anos será possível discriminar dezenas de neurônios particular com funções específicas usando a imagem latente cerebral. (Opinions offered by Yehezkel ben-Ari, founder of neurobiology institute INSERM in Marseille) (Parecer oferecido pela Yehezkel Ben-Ari, fundador do instituto de neurobiologia INSERM, em Marselha)

Descritas antes na internet


Novas espécies de plantas são descritas pela primeira vez em periódico que existe apenas na forma eletrônica. Em 2011, novos padrões para nomenclatura em tempos de internet serão discutidos no Congresso Internacional de Botânica.
Agência FAPESP – Quatro novas espécies de plantas tropicais do gênero Solanum (Solanaceae), que inclui representantes tão diversos como o tomate, a batata e a mandrágora, acabam se ser descritos.

Mas a novidade não está apenas na descrição, uma vez que artigos sobre novas plantas são publicados às centenas a cada ano. A novidade é como as espécies foram descritas. Trata-se da primeira vez que um estudo com a descrição de novas espécies é publicado apenas na forma eletrônica.

O artigo foi publicado pelo periódico on-line PLoS ONE por Sandra Knapp, do Museu de História Natural de Londres.

A denominação de novas plantas é governada pelo Código Internacional de Nomenclatura Botânica (ICBN, na sigla em inglês), que estabelece como data formal para início da publicação de nomes de taxa o dia 1º de Maio de 1753, coincidente com a publicação da obra Species Plantarum, do botânico sueco Carolus Linnaeus.

A presente edição do ICBN, de 2006, é conhecida como Código de Viena e tem como base decisões tomadas durante o 27º Congresso Internacional de Botânica (IBC), realizado na capital austríaca em 2005.

Tradicionalmente, considerava-se que o ICBN não aceitaria qualquer outro tipo de publicação de novos nomes além do impresso em papel. Mas o novo artigo oferece uma solução para a questão, ao separar os processos de impressão do editor, permitindo com que o autor possa imprimir suas próprias cópias e distribuí-las para museus e instituições relevantes no dia da publicação. Processo que, com a popularização dos computadores e da internet, é hoje bastante simples.

Segundo a Public Library of Science, responsável pelo PLoS One, o artigo de Sandra é o primeiro a efetivamente publicar novos nomes de plantas inicialmente em um periódico eletrônico ao mesmo tempo que seguindo as regras e recomendações da ICBN.

Como o PLoS One é de acesso livre e gratuito, o artigo está disponível a qualquer interessado da comunidade científica para ler ou copiar.

Autora de diversos livros e uma das mais respeitadas taxonomistas no mundo, Sandra Knapp é também uma das principais pesquisadoras em solenáceas e conhece bem os códigos de nomenclatura.

“Esses códigos são possivelmente o melhor e mais duradouro exemplo de adesão voluntária a padrões científicos. Eles tem sido usados desde o início do século 19 e, embora legalistas, eles não amarram legalmente”, disse.

Em vez disso, os códigos se baseiam na comunidade de cientistas que aderam aos padrões estabelecidos por gerações de taxonomistas. Eles existem, aponta Sandra, para ajudar a manter a estabilidade na nomenclatura ao fornecer regras claras para publicação.

“Sem os códigos que governam a nomenclatura, seria o caos. Muitos nomes diferentes poderiam existir para as mesmas espécies e espécies distintas poderiam ser referidas pelo mesmo nome. Isso impactaria todos os ramos das ciências da vida, uma vez que o nome de uma espécie – seja um grão ou um patógeno – representa uma parte fundamental da comunicação de conhecimento sobre o mundo natural”, disse.

Novas recomendações tem sido introduzidas nos últimos anos de modo a servir de referência para a publicação eletrônica, cada vez mais imprescindível. Sandra presidirá a Seção de Nomenclatura no próximo Congresso Internacional de Botânica, em 2011 em Melbourne, na Austrália.

Confirmada realização dos encontros científicos 2010

Realizados anualmente, os encontros funcionam como espaço de destaque para refletir o conhecimento científico produzido pela Unifor e o incentivo à formação de pesquisadores

As atividades promovidas pela Unifor não se restringem ao aprendizado da sala de aula. Um dos grandes diferenciais da Instituição é o desenvolvimento e a consolidação no campo da pesquisa. Um forte exemplo para ser destacado são os encontros científicos, que este ano acontecem de 20 a 23 de outubro. São eles: Encontros de Iniciação à Pesquisa, de Iniciação à Docência e de Pesquisa e Pós-Graduação. Trata-se de um grande mural científico para apresentar os resultados de pesquisas desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento.

A última edição dos encontros, realizada durante o Mundo Unifor 2009, em outubro, teve mais de 2 mil trabalhos de todo o país, expostos em painéis que foram apreciados por mais de 12 mil pessoas entre professores, alunos, pesquisadores e visitantes de outras instituições de ensino superior que participaram do evento. Os encontros promovem uma maior integração com a sociedade, estreitando a relação entre os frutos da pesquisa produzida no universo acadêmico e a comunidade em geral.

“Já estamos preparando os editais com todas as informações sobre a inscrição de trabalhos nos encontros. Os interessados em submeter seus projetos devem ficar atentos e acompanhar no site da Unifor”, informa o vice-reitor de pesquisa e pós-graduação da Unifor, prof. Roberto Ciarlini, que confirma as informações sobre o evento, ressaltando que a expectativa para 2010 é suplantar os anos anteriores com foco ainda maior na qualidade dos trabalhos apresentados.

Dizeem que estão acalmando o fenomeno

A BP anunciou ter conseguido reduzir um quinto do débito da fuga de petróleo no Golfo do México. Em pouco mais de 24 horas, o tubo de bombagem que a companhia petrolífera pôde inserir no poço acidentado, já aspirou o equivalente a 100 barris de petróleo dos 5000 que se escapam diariamente, desde 20 de Abril.

O petróleo bruto é levado à superfície e repuperado por um tanque, mas esta não é uma solução definitiva. O chefe das operações explica: “A solução final é parar. A próxima tentativa é para terminar com o fluxo ainda vai ocorrer esta semana, quando literalmente atingirmos a fuga com uma injecção técnica, de lama e depois de betão. “

A pressão sobre a petrolífera britânica aumenta desde que os cientistas americanos revelaram, no passado fim de semana, a existência de enormes marés negras, uma das quais com 16 km de comprimento e cinco de largura e 90 metros de expessura.

A descoberta indica que a dimensão da catástrofe pode ser maior do que a prevista. Os investigadores também acreditam que as marés negras vão ser levadas pela corrente até à Florida e mesmo até à costa atlântica dos Estados Unidos.

Os pescadores do Louisiana puderam ir à faina porque as autoridades abriram, por agora, as águas de pesca. E cruzam os dedos para que assim continue, como demonstra um pescador.

“É um desastre completo. Comprometeu muito do nosso trabalho. Tivémos direito a um pouco de trabalho para viver. Graças a Deus por isto. O petróleo ainda não entrou completamente nas nossas águas. É uma benção. Dá-nos a oportunidade de trabalhar até as coisas ficarem mesmo difíceis. .”

Até agora, a maré negra poupou o litoral, mas os traços são visíveis nas praias do Alabama, Louisiana e Mississipi. Há uma probabilidade acentuada da maré ser absorvida pelos margens e pântanos mais frágeis.

Mancha de óleo do Golfo do México pode atingir o litoral da Flórida

A Guarda Costeira dos Estados Unidos está se preparando para a possibilidade de que bolas de alcatrão das plumas de petróleo submarinas resultantes do vazamento de óleo no Golfo do México possam atingir o litoral do sul da Flórida, disse uma autoridade sênior da entidade a um comitê do Senado norte-americano nesta segunda-feira (17).

"Temos assistido isso com muito cuidado", disse o almirante Peter Neffenger, vice-comandante de incidente nacional da Guarda Costeira.

"Estamos preparados para o potencial impacto no litoral do sul da Flórida e na região do litoral sul da Flórida", disse ele ao comitê de segurança nacional e assuntos governamentais do Senado norte-americano durante audiência sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México.

A opinião foi corroborada por especialistas com base em imagens por satélites.

17/05/2010 20h11 - Atualizado em 17/05/2010 20h24
Mancha de óleo do Golfo do México pode atingir o litoral da Flórida
Plumas submarinas de petróleo vazado podem entrar na Corrente do Golfo.
Responsável pelo controle da exploração de energia no mar se aposenta.



A Guarda Costeira dos Estados Unidos está se preparando para a possibilidade de que bolas de alcatrão das plumas de petróleo submarinas resultantes do vazamento de óleo no Golfo do México possam atingir o litoral do sul da Flórida, disse uma autoridade sênior da entidade a um comitê do Senado norte-americano nesta segunda-feira (17).

"Temos assistido isso com muito cuidado", disse o almirante Peter Neffenger, vice-comandante de incidente nacional da Guarda Costeira.

"Estamos preparados para o potencial impacto no litoral do sul da Flórida e na região do litoral sul da Flórida", disse ele ao comitê de segurança nacional e assuntos governamentais do Senado norte-americano durante audiência sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México.

A opinião foi corroborada por especialistas com base em imagens por satélites.

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mareImagem de satélite divulgada nesta segunda-feira (17) pela Nasa mostra o avanço da mancha de óleo. (Foto: AP)

Em um dos redemoinhos que se movem na frente da Corrente do Golfo "aparece entrando petróleo" nesse sistema do Atlântico, disse Villy Kourafalou, especialista em circulação oceânica da Escola Rosentiel de Ciências Marinhas e Atmosféricas da Universidade de Miami (UM).

A pesquisadora disse que, "segundo imagens de satélites do centro de observação remota (CSTARS) da Universidade de Miami" é altamente possível que o petróleo entre na Corrente do Golfo e em poucos dias chegue ao sul da península da Flórida.

Há dois redemoinhos perto da Corrente do Golfo, um ao norte e outro ao leste, explicou Kourafalou. Se o movimento do redemoinho norte se mantiver como está agora, "certamente vai entrar petróleo na Corrente que vai movê-lo para o sul", advertiu a especialista.

"Há muitos fatores em jogo, especialmente a evolução dos redemoinhos ao redor da Corrente. Esses redemoinhos são elementos de recirculação que podem ter um papel importante no transporte de 'materiais', contaminantes ou não, como ovas de peixes ou nutrientes", acrescentou Kourafalou.

Especialistas oceanógrafos afirmam que uma vez que o petróleo entre na Corrente do Golfo pode demorar cerca de uma semana para chegar aos keys e ao sul da Flórida, com um impacto devastador para o turismo.

"É uma corrente rápida, com uma velocidade que pode chegar aos 7 km/h, que é muito rápido no oceano", disse Steven Morey, um pesquisador do Centro de Estudos de Previsão Oceânica e Atmosférica (COAPS) da Universidade do Estado da Flórida (FSU).

"Poderia levar petróleo bastante rápido, em dias, aos keys", comentou Morey.

A extensa linha de ilhas ou keys, que descem em frente à costa atlântica da península e culminam no mítico Key West, em águas do Golfo do México, representam um dos principais atrativos turísticos e naturais dos Estados Unidos.

O derramamento de petróleo e os dissolventes utilizados para evitar que chegue na costa poderiam ter efeitos tóxicos sobre a barreira de corais do sul da Flórida, que se estende além do Key West, a maior do país e a terceira maior do mundo.

Após passar pelo extremo da península, a Corrente do Golfo gira até o norte passando em frente à costa atlântica da Flórida, o que desperta grandes temores de que águas contaminadas possam chegar até Miami e em outras praias do leste dos EUA.

A Flórida é considerada um dos maiores destinos turísticos do mundo com um total de 80 milhões de visitantes em 2009, que deixaram lucros anuais ao estado de mais de 60 bilhões de dólares.

Ele disse ainda que o petróleo deverá aparecer na forma de bolas de alcatrão, que são "uma pouco mais fáceis de manejar".

Aposentado
Chris Oynes, diretor responsável pelo setor de controle da exploração de energia no mar do Serviço de Gerenciamento de Minerais dos Estados Unidos (MMS, da sigla em inglês) - agência federal acusada de ter sido leniente com as petroleiras, abrindo caminho para o desastre do Golfo do México - anunciou sua aposentadoria nesta segunda-feira, informou o órgão.

"Depois de 35 anos de serviço, ele irá aposentar-se", informou um funcionário do Departamento do Interior, que inclui o MMS.

Oynes foi nomeado em 2007 diretor associado do programa de exploração de energia mineral no mar do MMS, com responsabilidades que incluiam controlar os programas de exploração de petróleo e gás fora do continente.

A decisão ocorre em um momento em que a agência é criticada por ter sido muito leniente com as empresas petroleiras em suas inspeções da exploração de petróleo no mar, e de ser muito próxima das companhias as quais é encarregada de fiscalizar.

Depois do vazamento de petróleo no Golfo do México, quando uma plataforma de exploração rompeu-se e continua expelindo óleo na água do mar, o presidente americano, Barack Obama, anunciou que a agência regulatória seria dividida em duas entidades separadas.

Golfo do México: Maré Negra Alastra



Uma plataforma de prospecção petrolífera que afundou ao largo da costa dos estado americano da Luisiana está a derramar diariamente cerca de mil barris de petróleo para as águas do Golfo do México. Teme-se que a maré negra possa atingir a costa sul dos Estados Unidos pondo em risco o equilíbrio ecológico local.
O petróleo está a escapar da tubagem de perfuração a cerca de mil e 500 metros de profundidade. Equipas da Guarda Costeira americana estão a tentar conter o derramamento usando submarinos robot.
A vice-almirante Mary Landry afirmou que aquelas equipas estão a fazer tudo quanto possível para minimizar o impacto da maré negra na vida marinha no alto mar assim como nas praias do Golfo do México que se situam a apenas uma centena de quilómetros.
“ Neste momento, disse ela, estamos a focar as nossas atenções no controlo deste furo petrolífero. Estamos a seguir a tempo completo a situação de modo a garantir que o petróleo não escape a um ritmo superior a mil barris por dia.”
Este derramamento verificou-se em consequência de uma explosão no dia 20 de Abril numa plataforma operada pela companhia britânica BP, a terceira maior empresa petrolífera do Mundo.
Equipas de socorro conseguiram salvar a maior parte dos 126 trabalhadores que lá se encontravam, mas, 11 deles foram dados como desaparecidos supondo-se que tenham perecido na explosão.
Inicialmente a Guarda Costeira afirmou que não havia indícios de derramamento. Contudo quando a plataforma afundou verificou-se que a tubagem estava a verter.
Um responsável da BP, Doug Suttles, afirmou que a sua companhia estava a tentar apurar as causas da explosão acrescentando no entanto que estava a ser dada prioridade à contenção da maré negra.
“ Estamos, disse Suttles, a trabalhar juntamente com peritos da indústria petrolífera para descobrir métodos de recolha do petróleo junto ao fundo mar para minimizar o impacto do derramamento.”
Neste momento a mancha de petróleo já cobre uma área de 70 quilómetros de extensão por 60 de largura. Entidades oficiais americanas afirmam que a maré negra poderá atingir dentro de dias as Ilhas Chandeleur ao largo da Luisiana ou as praias de Pensacola na Flórida.
Toda aquela região costeira é o habitat de muitas aves e golfinhos assim como uma zona pesqueira e de turismo. O afundamento de uma plataforma de extracção petrolífera é um acontecimento pouco comum no Golfo do México onde esse tipo de exploração se multiplicou nas últimas 3 décadas sem problemas de maior.
Este acidente verificou-se contudo pouco depois do presidente americano Barack Obama ter proposto a abertura de mais áreas costeiras à exploração de petróleo e de gás natural. Muitos analistas afirmam que esta maré negra poderá dar novo fôlego aos grupos ecologistas que se opõem ao alargamento de operações do género.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vírus em escala atômica, Atapuerca, Integração Ambiental, Análises Clínicas, Biociências Forenses e Livro Florestas do Brasil

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, conseguiram fotografar a estrutura de um vírus com uma resolução tão alta que é possível efetivamente “ver” os átomos que formam o vírus.
Esta é a primeira pesquisa a relatar a realização de uma imagem biológica com esta resolução.
Nanômetros e ângstroms
A equipe do professor Hong Zhou aprimorou um microscópio crio-eletrônico, no qual as amostras são observadas em temperaturas extremamente baixas, tornando-o capaz de fazer imagens com uma resolução de 3,3 ângstroms.
Um ângstrom (10-10 metros) é a menor divisão de um elemento químico e equivale mais ou menos à distância entre dois átomos de hidrogênio em uma molécula de água.
Em um microscópio óptico convencional, uma imagem ampliada da amostra é obtida por meio de uma lente. Mas algumas amostras são pequenas demais para difratar a luz visível, que tem comprimentos de onda entre 500 e 800 nanômetros – de 5.000 a 8.000 ângstroms.
Ou seja, todo o campo da nanotecnologia, situado em dimensões entre 1 e 100 nanômetros, está fora do alcance visual dos microscópios tradicionais.
Microscópios eletrônicos
Para visualizar objetos na escala abaixo dos 500 nanômetros os cientistas precisam de outras ferramentas, como os microscópios eletrônicos, os microscópios de força atômica, ou os microscópios crio-eletrônicos.
Com o microscópio eletrônico, um feixe de elétrons é disparado na amostra, passando através das áreas vazias e refletindo-se nas áreas mais densas. Uma câmera digital capta os elétrons que atravessam para criar uma projeção bidimensional da amostra.
Repetindo este processo centenas de vezes, em ângulos diferentes, um programa de computador consegue construir uma imagem tridimensional da amostra com uma resolução muito alta.
Microscópio crio-eletrônico
O microscópio crio-eletrônico funciona segundo este princípio, mas ele também congela instantaneamente a amostra antes de fazer as observações, o que permite que amostras biológicas sejam imageadas em seu ambiente nativo de forma mais simples, sem exigir o desenvolvimento de cristais.
“Este é o primeiro estudo a determinar uma estrutura em resolução atômica usando apenas um microscópio crio-eletrônico. Ao demonstrar a eficácia dessa técnica de microscopia, nós abrimos as portas para uma grande variedade de estudos biológicos,” diz Xing Zhang, que coordenou os experimentos.
Vírus em escala atômica
Os vírus podem ser classificados em dois tipos: envelopados e não-envelopados. Vírus com envelope, que incluem os vírus da gripe e o HIV, são circundados por uma membrana semelhante a um envelope que os vírus usam para se fundir a uma célula e infectá-la.
Os vírus sem envelope não têm essa membrana, usando uma proteína para se fundir com a célula a ser infectada. Esse processo de infecção só agora começa a ser compreendido, graças à nova imagem de alta resolução obtida com o microscópio crio-eletrônico melhorado.
O entendimento da sua estrutura dos vírus não-envelopados em nível atômico facilitará as pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos, uma vez que os cientistas poderão ter novos insights sobre como alvejá-los.

Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica

Resultado processo seletivo tutor presencial de Ciências Biológicas em Canoinhas

Veja o resultado do processo seletivo para contratação de tutores presenciais do curso de ciências biológicas AQUI.

Gerenciamento do Pré-Sal: Alunos de Ciências Biológicas promovem debate

O Diretório Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da PUC Minas em Betim, em parceria com a União Estadual dos Estudantes realiza, no dia 1º de junho, o debate Pré-Sal: Para quem vai essa riqueza?.
A proposta é discutir questões sociais, políticas, ambientais e trabalhistas que envolvam o gerenciamento do projeto.
O evento terá palestras com o diretor do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais, José Maria da Silva, o ex-deputado federal pelo PDT, Sérgio Miranda de Matos Brito, e o professor da USP Ildo Luis Sauer, doutor em Engenharia Nuclear pelo Massachusetts Institute Of Technology (MIT).
As palestras irão acontecer entre 19h e 22h, no auditório da unidade. Comunidade acadêmica e público externo poderão participar.
Alunos do curso interessados deverão se inscrever via SGA.

Informação:Puc Minas.

O Reino Fungi

O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.

Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados devido o processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

Biologia Celular

A Biologia Celular, antiga citologia, aborda temáticas relacionadas às células:
- a evolução, organização e método de estudo das células de procariontes e eucariontes;
- citoesqueleto e citossol;
- vacúolos e inclusões;
- cílios e flagelos;
- membranas, suas especializações;
- permeabilidade celular;
- organelas – ribossomos, retículo endoplasmático granuloso e não-granuloso, complexo golgiense, centríolos, lisossomos, mitocôndria, cloroplastos (nas células vegetais);
- núcleo, nucléolo e envoltório nuclear;
- ácidos nucléicos;
- moléculas de adesão;
- diferenciação e interação celular;
- divisão (mitose e meiose);
- microscopia, envolvendo técnicas de preparação e estudo deste material biológico e uso de microscópios ópticos e eletrônicos.

Estas temáticas, dentre outras, permitem o estudo destas unidades estruturais, presentes em todas as formas de vida existentes, tanto uni quanto pluricelulares.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A biologia é a ciência que estuda todas as formas de vida, passando pela flora, pela fauna e até pelo desenvolvimento humano. O biólogo pesquisa a origem, a evolução, a estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Ele analisa as relações entre os diversos seres e entre eles e o meio ambiente. O vasto campo de estudos na graduação permite que depois de formado o profissional siga caminhos diversos, conforme seu interesse. Da pesquisa com células-tronco ao trabalho ambiental ou ao magistério, a carreira do biólogo é abrangente e promissora, em razão, especialmente,da crescente preocupação, em nível mundial,com o meio ambiente.A atuação desse profissional é ainda fundamental na descoberta de aplicações de organismos na medicina, no desenvolvimento de medicamentos,e na indústria, em áreas de fabricação de bebida se de alimentos. O biólogo pode especializar-se em áreas tão diversas de meio ambiente como são a de genética e a de biotecnologia. "Independentemente da área, o biólogo precisa ter uma boa capacidade de observação e redação; afinal, a profissão é baseada na observação de fatos, descrição e discussão da importância de cada resultado, como um tipo de jornalista da natureza", explica a bióloga técnica especializada em fauna Diana Levacov. "O profissional também precisará de habilidades específicas de acordo com o ramo que vier a escolher", acrescenta a bióloga. Ela cita ainda habilidades específicas como mergulho, escalada, conhecimento em matéria de fotografia, o domínio de diferentes idiomas e a desenvoltura para trabalhar tanto em campo como em laboratório. Com relação às oportunidades de trabalho, estão em alta as áreas de consultoria para Estudo se Relatórios de Impacto Ambiental (EIA se Rimas) e para a sustentabilidade ambiental de empresas. "Setores de turismo ecológico e direito ambiental também estão crescendo bastante, mas a biologia é uma caixinha de surpresas, e fica difícil prever quais áreas vão despontar", esclarece Diana Levacov.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Doenças Causadas por Bactérias


- Meningite meningocócica: Neisseria meningitidis é a bactéria responsável por esta doença caracterizada por dor de cabeça intensa, febre, rigidez da nuca e vômito – sintomas decorrentes da infecção das meninges. É transmitida pela saliva e outras secreções da pessoa contaminada. Há vacinas contra a meningite.

- Pneumonia bacteriana: Causada pela Streptococcus pneumoniae. A inalação pelo ar é a forma de se contrair esta doença, que causa infecção pulmonar. O tratamento dos doentes é a principal medida profilática.

- Sífilis: Esta DST é provocada pela Treponema pallidum. Pode ser transmitida por via congênita. Causa inflamação na pele e ossos, apresentando ao redor dos órgãos sexuais uma ferida indolor, de bordas endurecidas. Pode causar, em casos mais graves, doenças respiratórias e paralisias. O tratamento dos doentes e uso da camisinha são as formas de se evitar o contágio.

- Tétano: O Clostridium tetani é o responsável por esta doença. Seus esporos são encontrados, principalmente, no solo, podendo penetrar no organismo por ferimentos na pele ou pelo cordão umbilical do recém-nascido, quando este é cortado por instrumentos não-esterilizados. Os bacilos liberam toxinas que podem, dentre outros sintomas, desencadear fortes contrações musculares, podendo resultar em parada respiratória e/ou cardíaca. Há vacinas para esta doença e soro, em caso de ferimento suspeito.

- Tracoma: Causada pela Chlamydia trachomatis. É uma inflamação da córnea e conjuntiva que provoca fotofobia, dor e lacrimejamento e pode resultar em cegueira, caso não seja tratada de forma apropriada. É transmitida pelo contato direto com olhos, nariz e secreções do doente ou por objetos que tiveram contato este.

- Tuberculose: Causada pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), pela inalação de gotículas espalhadas pelo ar contendo-o. Esta doença atinge os pulmões e provoca infecções que podem se espalhar pelo corpo via sangue e linfa. Há vacinas para evitá-la e esta, juntamente com o tratamento dos doentes, é a principal medida profilática.
Entre outras......

Doenças Causadas por Vírus

Catapora: Transmitida pela saliva ou contato com objetos contaminados. Aparece como pequenas e numerosas feridas, espalhadas por todo o corpo e que causam bastante desconforto, uma vez que coçam muito. Pode causar febre e dor de cabeça. Há vacina para essa doença.

Caxumba: Tal como a catapora, a caxumba pode ser transmitida pela saliva. Nesta, ocorre uma inflamação da parótida e outras glândulas salivares, podendo infectar testículos, ovários, pâncreas e cérebro. Causa febre e, em alguns casos, meningite. Há vacina para essa doença.

Dengue: Transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Febre, dores de cabeça, nas juntas e nos olhos e manchas vermelhas na pele são alguns dos sintomas. Podem causar hemorragias, típicos da dengue hemorrágica. Ainda não há vacina comercialmente disponível para a dengue.

Ebola: Transmitido pelo contato direto com sangue, secreções ou sêmen de pessoas infectadas. Como sintomas, temos intensas dores de cabeça, mal estar, fadiga, dor de garganta, dor nas costas, vômitos, náuseas, diarréia, conjuntivite, artrite, podendo levar ao coma. Há como ainda, neste primeiro momento, aparecer manchas vermelhas na face. Ao afetar fígado, baço, pulmão, tecido linfático e vasos sanguíneos, o paciente pode sangrar pelas mucosas e ter mudanças bruscas de comportamento, falta de memória, cegueira e dores no peito. Em um terceiro estágio, o sangramento se acentua, levando a óbito.

Febre Amarela: É transmitida principalmente pela picada das fêmeas do mosquito Aedes aegypti e de mosquitos do gênero Haemagogus. Causa febre e desidratação, o fígado é afetado e a pele apresenta-se de cor amarelada. Baço, rins, medula óssea e gânglios linfáticos também podem ser afetados. Entretanto, pode não apresentar sintomas na pessoa contaminada e, apesar disso, esta tem condições de transmitir a doença.
Entre outras......

Filo Annelida

Anelídeos são animais que, dependendo da classe, vivem em ambiente marinho ou terrestre. Possuem corpo alongado, cilíndrico, com simetria bilateral e segmentado em anéis transversais (metâmeros). Esse, recoberto por epiderme e, em algumas espécies, com cerdas formadas de quitina, abriga órgãos individualizados, em cada uma de suas divisões. São triblásticos e contêm celoma em seu interior, atuando como um esqueleto hidrostático.

Esses indivíduos, ainda, possuem sistema digestório completo, com digestão extracelular; sistema cardiovascular fechado, com sangue contendo pigmentos respiratórios; sistema urinário com metanefrídios; respiração cutânea ou por meio de brânquias, no caso de algumas espécies de porte maior; e sistema nervoso com gânglios ligados por cordões nervosos ventrais. Seus representantes compreendem as minhocas, poliquetas e sanguessugas.

Os primeiros animais citados pertencem à Classe Oligochaeta. Estes, viventes em ambiente terrestre úmido, de água doce ou, de forma mais rara, em região marinha. Possuem um número pequeno de cerdas e uma estrutura denominada clitelo em seu corpo, que é bastante importante no que se diz respeito à reprodução destes: hermafroditas de fecundação cruzada e desenvolvimento direto.

A Classe Polychaeta, como indica o nome, abriga os poliquetas: indivíduos dioicos, marinhos, com corpo rico em cerdas laterais (parapódios) e sem clitelo. A reprodução pode ser sexuada, com desenvolvimento de larva trocófora; ou assexuada, por brotamento (esquizogênese). Muitas espécies possuem olhos e/ou tentáculos.

Sanguessugas são da Classe Hirudínea. São também hermafroditas, com reprodução parecida com a das minhocas - embora possuam clitelo pouco desenvolvido. Esses animais apresentam ventosas na região anterior e posterior do corpo, auxiliando na locomoção e, no caso da primeira, alimentação. Não possuem cerdas.

Larva migrans cutânea


A larva migrans cutânea é uma dermatose infecciosa que ocorre em países tropicais e afeta principalmente as crianças. Foi descrita pela primeira vez em 1874 e tem como causadores principais o parasita nematoide chamado Ancylostoma brasiliense e o parasita Ancylostoma caninum, embora outros também possam estar relacionados. É conhecido também como bicho geográfico ou bicho da areia.

Esses parasitas infestam o ser humano acidentalmente e, como não conseguem se desenvolver no organismo estranho, causam lesões na pele por migrarem por baixo da derme. As larvas podem penetrar no organismo por meio das glândulas sudoríparas, da pele intacta, ou por fissuras na pele.

A lesão cutânea é típica, sendo vermelhas e causando intensa coceira, desta forma o diagnóstico é feito pelos sintomas e pela verificação das lesões. Há outros sintomas como formação de trajetos inflamatórios que avançam cerca de dois a cinco centímetros por dia e podem ocorrer alergias e infecções microbianas secundárias.

O tratamento é efetuado por meio do uso tópico de pomadas e por meio de fármacos via oral, quando a pessoa estiver com intensa infestação.

O solo é contaminado por meio das fezes contaminadas de cães e gatos. Essas fezes contêm ovos que, de acordo com as boas condições do ambiente, irão se transformar em larvas e penetrar na pele do homem.

Desta forma, é necessário sempre proteger-se utilizando calçados, evitando locais úmidos e recolhendo as fezes dos animais domésticos para evitar a contaminação do solo e, consequentemente, a continuação do ciclo. É necessário também tratar os cães e gatos contaminados.

Gripe A


Anteriormente denominada gripe suína, a gripe A é uma doença causada pelo vírus Influenza do tipo A/H1N1 modificado, contendo material genético da gripe das aves, porcos e humana. É uma doença respiratória aguda, com morbilidade alta e taxa de mortalidade semelhante à da gripe comum.

Aproximadamente 60% dos indivíduos acometidos têm idade entre 20 e 49 anos; apresentando um quadro gripal com febre alta (acima de 38ºC) e de início abrupto, dificuldade respiratória, tosse, dores musculares e de cabeça, coriza e, em alguns casos, dor de garganta vômito e diarreia. Qualquer sintoma de gripe deve ser investigado pelo médico de confiança, a fim de verificar a gravidade e, se for o caso, evitar complicações ou morte por pneumonia.

Na maioria dos casos estes sintomas se amenizam em até três dias, e o indivíduo se cura em até uma semana; sendo orientado a permanecer em repouso e afastado de suas atividades durante este período.

Pacientes com agravamento do quadro nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas, e também os constituintes do grupo de risco – ou seja: idosos, menores de dois anos de idade, gestantes, diabéticos, imunocomprometidos, obesos, indivíduos com alterações na hemoglobina ou com doenças cardíacas, respiratórias ou renais – deverão ser medicados com o Tamiflu, e receberão orientações específicas para cada caso.

É importante frisar que o uso indiscriminado deste fármaco pode gerar a seleção artificial do vírus, o que pode ser um grande problema para o indivíduo e para a população, já que implica a resistência ao medicamento, ao longo do tempo.

Pessoas gripadas, ao espirrarem ou tossirem, eliminam partículas virais juntamente com as gotículas de saliva - assim como suas secreções respiratórias. Como tais partículas permanecem ativas por até aproximadamente oito horas, mãos, objetos e superfícies podem ser contaminados, e transmitir a doença a outros indivíduos, quando tais partículas entram em contato com mucosas respiratórias destes. Por tal motivo é que se sugere como medidas preventivas:

- tampar nariz e boca, com lenço descartável, ao espirrar;
- lavar sempre as mãos;
- não levar as mãos à boca, olhos ou nariz;
- evitar aglomerações e manter os ambientes arejados;
- não compartilhar objetos de uso pessoal nem alimentos;
- evitar pegar nas mãos de pessoas gripadas;
- manter o sistema imunológico quite com sua saúde, alimentando-se bem, evitando o estresse, praticando exercícios e ingerindo uma boa quantidade de água diariamente.

Obs.: ingerir carne de porco e derivados, previamente cozidos, não transmite a gripe A.


Acredita-se que até o início de 2010 já estejam disponibilizadas as vacinas para a nova gripe. O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é a instituição responsável, em nosso país, pelo desenvolvimento de vacinas contra a gripe.
O uso de máscaras não é uma medida eficaz de proteção contra a gripe, e é porta de
entrada para outras infecções, por ser um ambiente ótimo para a proliferação bacteriana.

Os dez mais da Biologia


Mosquitos são considerados como os animais mais mortíferos do mundo, já que suas picadas podem transmitir diversas doenças, sendo responsáveis pela morte de mais de dois milhões de pessoas por ano.

Morcegos da espécie Eptesicus fuscus, também conhecidos como morcegos-marrons, são considerados os mais dorminhocos do reino animal, já que podem dormir aproximadamente 20 horas por dia.

O bugio, também chamado de guariba, é considerado o animal mais barulhento do mundo, com vocalizações que alcançam 16 km.

A experiência de identificação do oxigênio, executada por Lavoisier, é reconhecida como a experiência mais bela das Ciências.

O border collie é considerado o cachorro mais inteligente do mundo, já que necessita de menos repetições de comandos do que cachorros de outras raças.

O tardígrado, invertebrado que vive em musgos, é o animal mais resistente do mundo, já que é capaz de sobreviver no espaço e até procriar na volta à Terra sem nenhum tipo de proteção; sendo também resistentes a extremos de calor, frio e radiação.

O animal voador mais veloz é o falcão-peregrino (Falco peregrinus), capaz de atingir 320 km/h.

O animal terrestre mais veloz é o guepardo (ou chita), capaz de alcançar 72 km/h em apenas dois segundos.

O animal aquático mais veloz é o peixe-agulhão, do Oceano Pacífico. Ele atinge até 110 k/h, escapando de predadores e capturando alimentos com muita agilidade.

A planta que mais faz vítimas no mundo é a mandioca-brava, muitas vezes confundida com outras espécies de mandiocas comestíveis e inofensivas. Os sintomas de sua intoxicação são: vômitos, náuseas, cólicas abdominais, diarreia, sonolência, irritação da mucosa respiratória; e distúrbios neurológicos, como dilatação da pupila, convulsões, torpor e até mesmo coma.

Teoria de Oparin e Haldane


O biólogo inglês Haldane e o bioquímico russo Oparin, em meados da década de 20, aprofundaram-se, de forma independente, na teoria proposta anteriormente pelo biólogo inglês Huxley, denominada teoria da evolução química (ou molecular). As publicações, coincidentemente de mesmo nome (A Origem da Vida), foram apresentadas em 1929 e 1924, respectivamente.

Segundo essa teoria, metano, amoníaco, hidrogênio e vapor de água eram os gases que predominavam na Terra primitiva. Compostos por elementos básicos da constituição de todos os seres vivos (carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio), estes eram liberados a partir de atividades vulcânicas; ficando retidos em razão da força gravitacional e dando origem à atmosfera primitiva.

A partir de tais pressupostos, esses cientistas acreditavam que a vida seria resultante de um processo de evolução química, na qual os compostos presentes na atmosfera se combinaram, dando origem a moléculas orgânicas. Para tal, descargas elétricas provenientes das grandes tempestades, além da grande incidência de raios ultravioleta, forneceram energia suficiente para a ocorrência das reações químicas entre as substâncias presentes.

Essas, levadas pela água das chuvas para oceanos primitivos, puderam formar, mais tarde, moléculas orgânicas mais complexas. Tais moléculas, unidas às de água, deram origem aos coacervatos: uma primitiva organização de substâncias orgânicas.

Em um sistema parcialmente separado do meio, estes efetuavam trocas com o ambiente externo, ao mesmo tempo em que seus compostos reagiam entre si. Deste princípio, em determinado momento, surgiram sistemas envoltos por membrana lipoproteica, com uma molécula de ácido nucleico em seu interior. Mais tarde, ao adquirirem capacidade de reprodução, puderam originar outros sistemas semelhantes: os primeiros seres vivos do planeta.

Mais tarde, Stanley Miller, estudante da Universidade de Chicago, criou em laboratório um dispositivo que simulava as condições primitivas da Terra, conseguindo “criar” compostos orgânicos a partir deste.

Apesar do fato destes serem constituídos por estruturas menos complexas, tal experimento pôde demonstrar a formação de compostos orgânicos a partir de determinadas condições ambientais; reforçando as ideias de Oparin e Haldane.

Células vegetais


As células vegetais, assim como as animais, são eucarióticas, ou seja, apresentam-se com tamanho e complexidade maiores que as células procarióticas, tendo o núcleo definido por uma membrana denominada carioteca. Seus citoplasmas são constituídos, dentre outros componentes, por uma rede de tubos e canais membranosos, contendo organelas - como as mitocôndrias e complexo golgiense - distribuídas em sua extensão.

Entretanto, células vegetais não possuem lisossomas, centríolos ou flagelos; seus núcleos geralmente se encontram deslocados para a periferia celular; e possuem algumas estruturas que não estão presentes nas células animais. São elas:

- Parede celular: envoltório externo espesso e resistente que pode conter, além de celulose, lignina ou suberina. Revestindo a membrana plasmática, é ela que confere ao vegetal sua rigidez característica.

- Plasmodesmos: são tubos bastante finos que atravessam os poros presentes nas paredes das células, fazendo com que estas tenham contato umas com as outras.

- Vacúolos: os vacúolos contêm íons orgânicos, sacarose, aminoácidos dentre outros componentes, como enzimas digestivas. Eles armazenam, além de moléculas energéticas, pigmentos e, ainda, substâncias potencialmente prejudiciais ao vegetal.

- Plastos: organelas citoplasmáticas que podem conter pigmentos (cloroplastos e cromoplastos), ou armazenar amido (leucoplastos). Cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese; os cromoplastos, pelas cores de certas estruturas vegetais; e leucoplastos, pelo armazenamento de fonte energética.

Você sabe o que é Biologia?


Biologia é um ramo das ciências naturais cuja função se detém em estudar a vida, buscando compreender as características de um ser vivo, desde o mais evidente aspecto comumente compartilhado por diferentes espécies, até a mais intrínseca atividade metabólica de um organismo.

Sendo, portanto, uma ciência muito ampla e detalhada, não se atendo somente ao funcionamento vital, mas também às relações de comportamentos e hábitos particulares ou em conjunto dos indivíduos, seja em qualquer nível de complexidade orgânica: vírus, bactérias, protozoários, fungos, vegetais e animais, integrantes ativos e passivos do meio físico-químico inorgânico (litosfera, hidrosfera e atmosfera), cada um sujeito à seleção e adaptação de seu tempo histórico.

Essa ciência, oficialmente reconhecida por volta de 1800, utiliza desde então o método científico para analisar, confirmar ou refutar uma afirmação ou explicação, por meio de observações ou experimentos testados empiricamente.

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO EM BIOLOGIA

Molécula – Organela – Célula – Tecido – órgão – Sistema – Organismo – População – Comunidade – Ecossistema – Biosfera

PRINCIPAIS SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA

Anatomia: Compreende o estudo da estrutura morfológica desde a célula até um sistema;

Citologia: Estuda a célula em todos os seus aspectos (forma, tamanho, funcionamento, composição e função);

Ecologia: Observa as relações dos seres vivos entre si e inseridos no meio ambiente;

Embriologia: Examina a formação e o desenvolvimento dos organismos;

Evolução: Analisa os supostos eventos desde a formação do planeta e mecanismos pelos quais passaram e ainda passam os organismos, a partir da gênese do primeiro ser vivo;

Paleontologia: Reconstrói a história do planeta com base em registros fossilíferos;

Fisiologia: Estuda o funcionamento de uma unidade anatômica celular e sua união compondo os tecidos e órgãos, totalizando a integralidade dos sistemas corporais;

Genética: Pesquisa a fascinante natureza química do material hereditário e sua transferência ao longo das gerações;

Histologia: Analisa a especificidade dos tecidos orgânicos;

Virologia: Estuda os vírus;

Micologia: Estuda os fungos;

Protistologia: Estuda os protozoários;

Botânica: Estuda os vegetais;

Zoologia: Estuda os animais;

Taxonomia e a Sistemática: Analisam as características filogenéticas entre as espécies, classificando-as conforme o grau de semelhança.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Zygomycota


A divisão ou filo "Zygomycota", classe Zygomycetes, compreende todos os fungos que produzem zigósporos formados em zigosporângio de parede espessa, proveniente da conjugação de duas hifas haplóides. Também se reproduzem assexuadamente através de esporangiósporos, formados dentro de esporângios[1]. Estudo molecular demonstra que o filo é polifilético, podendo ser dividido em vários filos no futuro.[2]

Sao fungos de conjugação, filamentosos saprofíticos que apresentam hifas cenocíticas.

O grupo compreende cerca de 600 espécies de fungos, que se desenvolvem principalmente em material vegetal ou animal em decomposição.

São fungos terrestres que vivem no solo como decompositores ou parasitas de plantas, insetos e de outros animais que vivem no solo. Não produzem esporos flagelados como os oomicetos, sendo transportados pelo vento.

Uma das espécies mais conhecidas é o Rhizopus stolonifer (bolor negro do pão). Quando um esporo, transportado pelo vento, cai sobre um pedaço de pão, germina produzindo hifas chamadas rizóides que penetram no seu interior. Os rizóides produzem enzimas que digerem extracelularmente a matéria orgânica desse alimento. O produto da digestão é absorvido pelos rizóides e o micélio cresce. As hifas reprodutoras crescem para fora do pão e formam no ápice uma estrutura denominada esporângio que quando amadurecem tornam-se negros e liberam esporos para o ar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cogumelos que brilham no escuro


Uma expedição de micologistas brasileiros e americanos descobriu cogumelos bioluminescentes que emitem luz 24h por dia.

Pesquisadores andavam por um trecho da mata atlântica, em um breu tão denso que não os permitia ver suas mãos na frente de seus rostos. Eles olharam para o chão e sentiram que estavam olhando para o próprio céu. Tratava-se de uma espécie desconhecida de cogumelos que eles batizaram de Mycena asterina(asterina = pequenas estrelas).

Mais adiante na floresta eles encontraram uma árvore brilhante coberta de cogumelos Gerronema viridilucens, outra nova espécie. Logo ao lado, em um tronco caído eles encontraram a luminescente Mycena fera. Apenas naquela noite eles encontraram oito novas espécies de cogumelos luminescentes, uma concentração maior do que já se viu em qualquer outro local da Terra.

Existem cerca de 85 mil espécies no Reino Fungi e 9 mil delas são cogumelos. Mas conhecemos apenas 65 espécies de fungos bioluminescentes.

Porque eles brilham? Os dados atuais sugerem que a biolumenescência serve para atrair animais noturnos que ajudam a dispersar seus esporos. Essa habilidade adaptativa seria especialmente importante em florestas fechadas onde a dispersão pelo vento não é possível. Outras espécies brilham para atrair os predadores de insetos que se alimentam de cogumelos… convém ser amigo do inimigo do seu inimigo! Alguns brilham por razões ainda sem explicação.

Cientistas descobrem formigas fêmeas assexuadas na Amazônia

O impressionante é que as formigas foram descobertas na AMAZÔNIA território brasileiro, por cientistas americanos e eurpeus, é o cúmulo.Enquanto tem muitos biologos sem emprego ou sem insentivo no nosso país.
Isso mostra que o nosso país hoje já nao esta tõ atrassado na ciência.

Fóssil da maior Serpente do Mundo é encontrado na Colômbia



Concepção artística mostra como seria a 'Titanoboa', maior cobra que já existiu no mundo, com base em fóssil encontrado na Colômbia. O fóssil da jiboia pré-histórica, de 60 milhões de anos, tem 13 metros de comprimento e pesa mais de uma tonelada, segundo o Instituto Smithsonian de Pesquisas Tropicais, sediado no Panamá.
Foto compara uma vértebra da cobra 'Titanoboa' com o tamanho de uma píton. De acordo com um artigo publicado nesta quinta-feira (5) na revista 'Nature', o animal tinha o diâmetro de um metro no seu ponto mais largo.

A imagem acima compara uma vértebra de uma 'Titanoboa' com uma sucuri atual. O fóssil de um exemplar de 'Titanoboa', que viveu há 58 milhões de anos e pesava mais de uma tonelada, foi encontrado em Cerrejón, na Amazônia colombiana.

Cogumelos que brilham no escuro

Uma expedição de micologistas brasileiros e americanos descobriu cogumelos bioluminescentes que emitem luz 24h por dia.

Pesquisadores andavam por um trecho da mata atlântica, em um breu tão denso que não os permitia ver suas mãos na frente de seus rostos. Eles olharam para o chão e sentiram que estavam olhando para o próprio céu. Tratava-se de uma espécie desconhecida de cogumelos que eles batizaram de Mycena asterina(asterina = pequenas estrelas).

Mais adiante na floresta eles encontraram uma árvore brilhante coberta de cogumelos Gerronema viridilucens, outra nova espécie. Logo ao lado, em um tronco caído eles encontraram a luminescente Mycena fera. Apenas naquela noite eles encontraram oito novas espécies de cogumelos luminescentes, uma concentração maior do que já se viu em qualquer outro local da Terra.

Existem cerca de 85 mil espécies no Reino Fungi e 9 mil delas são cogumelos. Mas conhecemos apenas 65 espécies de fungos bioluminescentes.

Porque eles brilham? Os dados atuais sugerem que a biolumenescência serve para atrair animais noturnos que ajudam a dispersar seus esporos. Essa habilidade adaptativa seria especialmente importante em florestas fechadas onde a dispersão pelo vento não é possível. Outras espécies brilham para atrair os predadores de insetos que se alimentam de cogumelos… convém ser amigo do inimigo do seu inimigo! Alguns brilham por razões ainda sem explicação.

Nova espécie de Papagaio descoberta na Amazônia.

Biólogos descobrem nova espécie
de papagaio na Amazônia

A descoberta teve impacto no mundo científico por demonstrar a fragilidade do conhecimento da biodiversidade, uma vez que existem sérias implicações dessa fragilidade para conservação da natureza


Uma nova espécie de papagaio, cuja principal característica é a cabeça careca com forte coloração laranja, foi descoberta por cientistas brasileiros na Amazônia. A ave foi descrita na edição de julho da revista de ornitologia The Auk e ganhou o nome científico de Pionopsitta aurantiocephala.

Os pesquisadores Renato Gaban-Lima e Marcos Raposo descobriram o novo animal em setembro de 1999, quando coletavam espécimes para o mestrado de Gaban-Lima e para o doutorado de Raposo, ambos alunos do curso de Pós-graduação do Departamento de Zoologia do Instituto de Biociências (IB) da USP e bolsistas da FAPESP, orientados pela professora Elizabeth Hölfing.

Gaban-Lima afirma que características da morfologia externa e o padrão de distribuição dessa ave foram suficientes para defini-la como uma nova espécie.

Segundo nota publicada na revista científica Science sobre o assunto, ao contrário do que acontece com outros grupos, como bactérias e artrópodes, é muito raro que se descubra espécies de aves ainda não descritas.

O papagaio de cabeça laranja, com cerca de 25 cm e 160 gramas, já havia sido capturado pelo ornitólogo Helmut Sick nos anos 50, mas ele pensou se tratar de um exemplar ainda sexualmente imaturo de uma espécie já conhecida, a Curica-urubu (Pionopsitta vulturina). A Curica-urubu também é careca, mas tem a pele preta nessa região.

Sick acreditava então que a cabeça laranja, já sem penas, adquiria a coloração negra com o desenvolvimento dos animais. "Pensamos nisso num primeiro momento, mas percebemos que os papagaios capturados não tinham qualquer indício de que eram de jovens e resolvemos investigar", diz Gaban-Lima. Com autorização do Ibama, os estudantes coletaram quatro espécimes. Dois deles foram taxidermizados e os outros dois estão preservados inteiros em álcool.

A região onde os espécimes foram encontrados também indicou que não se tratava da Curica-urubu. O papagaio foi encontrado no sudeste do Pará, nas margens do rios Cururú-açú e São Benedito, dois afluentes da margem direita do rio Teles Pires, no alto Tapajós. Nessa região a Curica-urubu nunca foi encontrada, ela ocorre somente no médio e baixo Tapajós, a leste, até as proximidades da costa.

"Nosso conhecimento da distribuição da Pionopsitta aurantiocephala ainda é muito limitado, pois se restringe a somente cinco localidades onde esse animal já foi coletado (três delas na região do alto Tapajós, uma no médio e outra próxima à foz do rio Madeira), mas provavelmente esta nova espécie e a Curica-urubu se encontram nas regiões do médio e baixo Tapajós e do baixo Madeira", declara Gaban-Lima.

Trabalho de detetive
Voltando do trabalho de campo, os pesquisadores visitaram uma dezena de museus no Brasil e no exterior a fim de examinar todos os espécimes da "Curica-urubu" já coletados - que somaram 74 espécimes da Curica-urubu e 11 espécimes da recém descoberta P. aurantiocephala.

A longa investigação confirmou que, apesar de ser "aparentada" à Curica-urubu, a P. aurantiocephala é realmente uma nova espécie. "Constatamos que o P. vulturina, quando jovem, tem penas na cabeça e vai ficando careca com o desenvolvimento do animal, concomitantemente com a perda das penas da cabeça a pele clara começa a se tornar negra, de modo que em nenhum instante a cabeça "pelada" da Curica-urubu é laranja como a da P. aurantiocephala".

Os pesquisadores disseram que a descoberta teve impacto no mundo científico por demonstrar a fragilidade do conhecimento da biodiversidade, uma vez que existem sérias implicações dessa fragilidade para conservação da natureza. "Através dessa descoberta podemos suspeitar que ainda possam existir outras espécies desconhecidas, sobretudo em regiões pouco estudadas, algumas das quais podem ser extintas antes que a comunidade científica tome conhecimento da sua existência. Felizmente a região onde encontramos a P. aurantiocephala vem sendo preservada pela Pousada Salto Thaimaçu, que através da pesca esportiva conseguiu aliar a viabilidade econômica e a conservação da natureza na mesma atividade, entretanto ainda não sabemos qual o status de conservação dessa nova espécie nas demais regiões de sua ocorrência", afirma Gaban-Lima.

Os cientistas continuarão a trabalhar com o caso a fim de descobrir qual o status de conservação da ave. Além disso os autores pretendem entender melhor como foi a evolução da P. aurantiocephala e das espécies "aparentadas" a ela, a fim de compreender a história dos ambientes florestais na Amazônia. "Tal conhecimento é vital para o estabelecimento de áreas prioritárias para a conservação" diz Gaban-Lima.

"A Origem das Espécies" livro de Darwin completa 151 anos e ainda é tema de discussão!

A Darwin o que é de Darwin...

As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução.

Nova ordem de Insetos assusta Entomologistas.

Nova ordem de Insetos assusta Entomologistas

Mensagem Bruno Steffens em Qui Out 09, 2008 10:04 pm
Imagine ver pela primeira vez uma borboleta, um besouro, um marimbondo. Imagine o assombro diante de um mundo tão vasto que não só contém espécies, gêneros e famílias por descobrir, mas ordens inteiras ainda não batizadas. Carl Lineu deve ter tido essa sensação 250 anos atrás, ao organizar plantas e animais descobertos pouco tempo antes na taxonomia que inventara. O mesmo deve ter acontecido com E. M. Walker, o primeiro a descrever, em 1914, os Grylloblattodea, pequenos animais das regiões frias do hemisfério norte, elevando para 30 o número de ordens da classe dos insetos.

A maioria dos entomologistas acreditava que o número era definitivo: embora talvez haja milhões de espécies de insetos ainda por identificar (até agora, 1,2 milhão já foi nomeada), durante quase um século pressupomos que toda espécie recém descoberta entraria numa numa dessas 30 categorias básicas. Para os biólogos, o mundo natural não parecia mais tão grande e caótico quanto antes. Mas, em junho de 2001, Zompro recebeu um pedacinho de âmbar que mudaria nossa forma de ver o mundo dos insetos, dando-nos um vislumbre da antiga alegria da descoberta – e renovando nosso assombro diante da variedade da vida.

Congelado no tempo

O pedaço de âmbar, proveniente de um coleção da University of Hamburg, Alemanha, foi retirado do mar Báltico. Quando a seiva da árvore se solidificou, há cerca de 45 milhões de anos, capturou várias larvas de insetos que pareciam completamente diferentes de qualquer coisa que Zompro vira antes. Um mês depois, o pesquisador, que na época trabalhava no Instituto Max Planck de Limnologia em Plön, visitou o Museu de História Natural de Londres e a curadora Judith A. Marshal mostrou-lhe um besouro preservado que havia sido encontrado na Tanzânia em 1950. Era claramente carcaça de um macho adulto, mas ninguém tinha sido capaz de identificar que tipo de inseto ele havia sido um dia. Zompro tirou algumas fotografias e voltou para a Alemanha.
Alguns dias depois, outro pedaço de âmbar chegou pelo correio. Este de uma coleção particular, continha um macho adulto fossilizado de um tipo desconhecido. Quando o examinou minuciosamente as coleções de vários museus europeus em busca de outros besouros não-identificados parecidos com este. Mas nem depois de esquadrinhar um museu após outro, Zompro chegou a encontrar um espécime semelhante. Entretanto, no museu de História Natural de Berlim, acabou dando com o veio de ouro: um vidrinho cheio de álcool continha o corpo embalsamado de uma fêmea adulta de inseto que se parecia muito com o misterioso besouro do pedaço de âmbar.
À medida que Zompro e Adis estudavam cuidadosamente esses dois novos espécimes, um pré-histórico e outro encontrado no chão da Namíbia um século antes, sua excitação aumentava. À primeira vista, os bichos, com suas fortes pernas traseiras, lembravam gafanhotos. Mas não tinha asas, ao contrário da maioria dos gafanhotos. As pernas da frente eram crivadas de espinhos, como aqueles que os louva-a-deuses usam para capturar e segurar a presa enquanto a devoram viva. Mas a cabeça e as pernas traseiras desses insetos desconcertantes eram bem diferentes. Vistos de cima, eram muito parecidos com bichos-pau, vegetarianos. Mas o segundo segmento de seu corpo era curto demais para um bicho-pau, e os intestinos continham partes de corpos de outros insetos, prova de que eram carnívoros.
As diferenças não eram triviais. Com tantas distinções fundamentais na forma do corpo e na alimentação, foram necessárias somente algumas horas para concluir com certeza que esses organismos não se encaixavam em nenhuma ordem existente de insetos. Teríamos de criar uma nova categoria para eles, onde ficassem ao lado das moscas, besouros e cupins.
Decidimos pelo nome científico Mantophasmatodea porque os bichos pareciam um cruzamento bizarro de um louva-a-deus (ordem Mantodea) com um bicho-pau (ordem Phasmatodea). Mas entre nós, começamos a chamá-los de “gladiadores”, inspirados por sua aparência assustadora e pela armadura que os cobre no estágio de ninfa. Embora suspeitemos que os gladiadores tenham um ancestral comum com os louva-a-deuses e os bichos-pau, vai ser preciso trabalhar mais para determinar sua posição exata na árvore evolutiva da vida dos insetos.


Caça ao besouro no deserto
A primeira pergunta que queríamos responder era: os gladiadores ainda estão vivos ou a ordem extinguiu-se desde que o gladiador da Tanzânia foi descoberto, há meio século? Adis enviou fotografias dos insetos por e-mail a colegas do mundo todo, pedindo lhes que procurassem espécimes semelhantes em suas coleções.
Um gladiador adulto e duas larvas foram localizadas na University of Leeds, Inglaterra. Tinham sido encontrados no maciço de Brandberg, na Namíbia, num momento qualquer entre 1998 e 2000. E um de nós (Marais) encontrou dois insetos que correspondiam à descrição. Marais havia coletado um deles pessoalmente na Namíbia em 1990; o outro foi coletado por um estudante namíbio em 2001.
Marais viajou para a Alemanha e traçou planos com Zompro e Adis para uma expedição à Namíbia em busca de gladiadores vivos. No último dia de fevereiro de 2002, 10 cientistas de 5 países partiram para o deserto tropical da Namíbia. A equipe dirigia-se a Bandberg, um maciço circular que, como uma enorme borbulha de granito, eleva-se 1.800 metros acima de um planalto árido da província de Erongo. A população local chama-o de Dâures: a Montanha Abrasadora. Remota e protegida como parque nacional, Brandberg é o único lar de vários animais endêmicos.
A busca começou no início de março num platô alto e pedregoso circundado por penedos elevados. Zompro e John Irish, um ecologista namíbio, batiam nos arbustos com galhos para ver se algum inseto saía dali. Depois de algumas horas, Irish disse: “Acho que tenho algo para você, Oliver”. Na palma de sua mão estava uma larva pequena, um gladiador no segundo estágio de sua vida. Naquela mesma noite, outro membro da equipe encontrou mais quatro larvas. Mal conseguíamos conter a excitação. Desconhecida pela ciência, essa cadeia da vida se mantivera intacta por mais de 45 milhões de anos!
O grupo queria pesquisar outras partes do maciço - e outras montanhas próximas – mas o tempo não ajudou. As temperaturas superiores a 44ºC tornavam árdua a descida das encostas íngremes. Aguaceiros periódicos faziam riachos modestíssimos virar corredeiras perigosas.
Em meados de março, Zompro e seus colaboradores aventuraram-se pelas montanhas vizinhas. Uma caçada noturna rendeu mais uma espécie de gladiador; já tínhamos identificado quatro espécies distintas da nova ordem. E, no dia seguinte, Zompro conseguiu fazer as primeiras observações do comportamento dos insetos em seu ambiente natural.

A vida de um gladiador
Uma dúzia de gladiadores havia sido capturada viva e levada para a Alemanha, onde estávamos estudando sua biologia. Até agora descobrimos muito pouco sobre esse novo tipo de inseto, embora a pesquisa esteja progredindo rapidamente.
Nas encostas das montanhas, vimos gladiadores escondendo-se durante o dia em tufos de grama e gretas das rochas.
Ficavam camuflados, com as cores do corpo fundindo-se com as plantas e pedras. Ao cair da noite saiam para caçar.
Os gladiadores são carnívoros e comem um grande número de outros insetos, alguns tão grandes quanto eles. Em seu ambiente natural, vimos gladiadores devorando mariposas pequenas, traças e baratas. Em cativeiro, parecem preferir moscas e grilos vivos. Esses insetos usam suas poderosas pernas traseiras para imobilizar presas pequenas. Quando a refeição é maior, eles a seguram também com as pernas medianas. As moscas grandes primeiro são mortas com mordidas fortes no pescoço. Em seguida, os gladiadores devoram a cabeça. Comem todas as partes de sua presa, exceto as asas e as pernas. Vimos jovens gladiadores, quando feridos, serem vítimas de canibalismo.
As larvas crescem muito depressa, trocando de pele várias vezes durante seu processo de maturação. Parecem ter adaptado seu ciclo de vida à curta estação das chuvas que, em Brandberg, dura apenas alguns meses. Ainda não sabemos onde e quando as fêmeas dos gladiadores põem os ovos no seu hábitat natural.
A descoberta inesperada de uma nova ordem no reino dos insetos deixou muitos entomologistas perplexos, e grupos de pesquisa do mundo todo logo ofereceram ajuda para dar continuidade a nosso estudo sobre o comportamento, o ciclo de vida e a reprodução dos gladiadores.
Romano Dallai, da University of Siena, na Itália, está pesquisando a forma e a estrutura do esperma dos machos. Equipes dirigidas por Michael F. Whiting, da Brigham Young University, e Roger K. Butlin, da University of Leeds, estão analisando o DNA dos gladiadores. Até o final de 2002, esses experimentos podem nos dar uma idéia melhor de onde os Mantophasmatodea se encaixam nos ramos da classe dos insetos, a parte mais povoada da árvore da vida.
Mas o fato de que a evidência dessa nova ordem tenha ficado em museus, ignorada durante décadas até um encontro casual e um estudante alerta juntarem as peças do quebra-cabeça, deixou-nos com a pulga atrás da orelha. Será que existem outras ordens de insetos a serem descobertas? Para gente que adora besouros como nós, o mundo natural de repente parece um pouco maior e mais fantástico do que imaginávamos que fosse.

* * * * * * * Descoberto ecossistema com uma única espécie.



Descoberto ecossistema com uma única espécie

Mensagem Prof. Alex em Sex Out 10, 2008 4:09 pm
Dentro de uma mina de ouro da África do Sul, numa fenda da rocha cheia de água, a 2,8 km de profundidade, vive a bactéria Desulforudis audaxviator - e mais ninguém.
Longe da luz do sol e sem nenhuma outra criatura para lhe servir de alimento, a audaxviator ("viajante audaz", em latim: o nome é citação de uma frase latina que aparece em Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne) usa a radiação do urânio presente nas rochas como fonte de energia e os minerais e gases dissolvidos na água como matéria-prima para produzir tudo de que precisa, inclusive mais cópias de si mesma. Trata-se do primeiro ecossistema completo de uma espécie só já encontrado.

Cientistas encontram o inseto mais comprido do mundo.


m bicho-pau da ilha de Bornéu medindo mais de 30 centímetros de comprimento foi identificado por pesquisadores como o inseto mais comprido do mundo, disseram cientistas britânicos na quinta-feira, 16.

A espécie foi encontrada por um morador local e entregue a um naturalista malaio amador, Datuk Chan Chew Lun, em 1989, de acordo com Philip Bragg, que formalmente identificou o inseto na edição deste mês do jornal Zootaxa. O inseto foi chamado Phobaeticus chani, ou "em homenagem a Chan".

Paul Brock, associado do Natural History Museum em Londres, disse que não há dúvidas de que esse seja o inseto mais longo conhecido até hoje.

Parecido com um pedaço de bambu da grossura de um lápis, o inseto verde mede cerca de 55 centímetros, se suas pernas estiverem esticadas. O comprimento de seu corpo é de 35 centímetros, batendo o recorde do Phobaeticus kirbyi, também de Bornéu.