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sábado, 10 de julho de 2010

Sistema Linfático


Todas as células do organismo recebem substâncias do meio e eliminam produtos resultantes do seu metabolismo, estando ou não em contacto com meio externo, do qual depende. Este intercâmbio de substâncias é possível graças ao movimento do sangue e da linfa, fluidos extracelulares que fazem parte do meio interno.
No organismo humano o sangue não contacta directamente com as células, sendo estas banhadas por um fluido, fluido intersticial ou linfa intersticial, que é um líquido claro e transparente. Os capilares sanguíneos têm uma parede muito fina, o que facilita o intercâmbio de substâncias entre o sangue e o fluido intersticial.Ao nível dos capilares, na proximidade da arteríola, a pressão sanguínea força o plasma e pequenas moléculas dissolvidas passam através da parede para os tecidos, juntando-se ao fluido intersticial. Este fluido difere do plasma sanguíneo, fundamentalmente pelo facto de conter muito menos proteínas, uma vez que as proteínas, sendo macromoléculas, dificilmente atravessam as paredes dos capilares. Os leucócitos podem também abandonar os capilares sanguíneos, deslizando as células das paredes desses vasos. Forma-se assim esse fluido ou linfa intersticial que banha as células. Durante a circulação sanguínea cerca de 90% do volume do sangue retorna das redes capilares para o coração.Aproximadamente 10% do fluido que atravessa a parede dos capilares para os tecidos, bem como alguns leucócitos, não regressa directamente ao sangue, juntam-se à linfa intersticial. O excesso deste fluido difunde-se para capilares linfáticos, que existem nos diferentes órgãos entre os vasos sanguíneos, e fazem parte do sistema linfático.
Uma vez dentro dos vasos do sistema linfático, o fluido denomina-se: linfa circulante e é igualmente constituída por plasma e leucócitos. Tal como o sangue, a linfa intervém na defesa do organismo através dos leucócitos, que fazem parte da sua constituição.

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